domingo, 9 de novembro de 2014

Salmonelas

Salmonelas


Imagem: Autor Desconhecido

Agente Causador – Salmonella SSP. (bactérias gran-negativas). É um bacilo transmitido pelas fezes dos pássaros doentes depositadas no ambiente. Os sintomas apresentados pelas aves são os seguintes: emagrecimento, depressão, conjuntivite, diarréia, respiração difícil e no estado terminal convulsões nervosas até à morte.

Os diagnósticos podem ser constatados por meio de exames microbiológicos das fezes e do material coletado das aves mortas. O tratamento pode ser feito usando claranfenicol, tetraciclina, ampicilina, e sulfa, na maioria das vezes. Porém, para se tratar corretamente a doença é preciso ter o antibiograma, o que garantirá a correta escolha do antibiótico a ser utilizado.

Profilaxia: Desinfecção periódica e sistemática do ambiente, além da adoção de quarentena para a introdução de novas aves no criadouro.

Fonte: Criação de Canários de Cor,
autores: Fabio Morais Hosken e Ana Cristina da Silveira

PIOLHO

Piolho

""Os Piolhos - Um Praga a evitar

Umas das grandes preocupações dos criadores de aves são sem sombra de dúvida os piolhos, que nos transtornam principalmente na época de criações.

As três principais espécies e as que mais incómodos e danos provocam são:

Piolho do interior das penas
(Picobia Bipectinata)

Piolho da Pluma
(Amalga Posrinus)

Piolho Vermelho
(Dermanyssus gallinae)

As duas primeiras espécies alimentam-se de descamações da pele e das penas das aves, só pontualmente chupam sangue, estas duas espécies são consideradas um problema efectivo se multiplicarem de forma descontrolada.

O piolho vermelho é o mais perigoso dos três dado que é ematofago, ou seja alimenta-se de sangue.

Este piolho atacando de uma forma continuada pode levar as aves a um estado de debilidade tal que provoca a sua morte, principalmente as pequenas aves jovens que se encontram no ninho sem qualquer defesa.

Como detectar presença de piolhos

A ave infectada de piolhos, mostra-se muito inquieta e agitada, e tenta de todos os modos livra-se do parasita, quer através de banhos no bebedouro quer picando-se constantemente, o que vai provocar um estado menos bom da plumagem, todos estes esforços contínuos vão provocar um enfraquecimento das aves, inclusivamente poderá acontecer que os machos deixem de cantar.

Piolho das penas

Pelo simples exame da ave detecta-se este piolho, basta estender a asa da ave infectada, e observá-la a contraluz, vai notar-se uns pequenos pontos que se deslocam rapidamente ao longo das rémiges e rectrizes.

Piolho dos barbados

Vive preferencialmente nos barbados das penas, e também com um exame cuidado se pode detectar este parasita.

Piolho Vermelho

Este piolho não vive na ave, sendo um animal nocturno só ataca as nossas aves durante a noite, estando escondido durante o dia, nos mais diversos locais:

- Poleiros Ocos
- Ninhos
- Frinchas das gaiolas
- Matérias de tecido.

Inclusivamente podem estar escondidos a distancias consideráveis das gaiolas que irão atacar durante a noite.

Esta espécie quando não controlada vive em colónias de milhares de indivíduos.

Modo de Combate

Actualmente existem no mercado vários produtos indicados para o combate destes parasitas, podendo estes apresentar-se em spray ou em pó.

È importante a quando da escolha do produto para combate dos parasitas, verificar-mos se é especifico para aves e devemos sempre proceder conforme as indicações, para não provocarmos intoxicações, às aves.

Julgo também ser importante que quando se fizer a desinfecção da gaiola retirar comedouro se bebedouros, para termos a certeza de não vamos contaminar os alimentos.

Para combater esta praga, devemos proceder à desinfecção directa da ave e à desinfecção das instalações onde poderá estar a colónia de piolho.

Desinfecção directa
Pegar na ave cuidadosamente e desinfecta-la conforme indicação dada nos productos.

Contudo quem tem um plantel elevado é um pouco complicado desinfectar ave por ave , neste caso aconselho a utilização de um spray direccionado directamente às aves, tendo o cuidado de evitar a zona dos olhos.

Para o combate desta praga:

- Desinfecção directa com Paramectin uma gota por ave no dorso

- No ninho com spray insecticida da Tabernil

- E desinfecção das instalações com frontline Spray"

Fonte: PFreixo

DOENÇAS

"Quando um Agaporni esta encolhido, é um sinal evidente e simples de uma simples indisposição ou doença.

Um Agaporni encolhido, com a cabeça debaixo da asa, que dormita durante a maior parte do dia, come pouco ou nada, não canta e está apático, com as penas emaranhadas e a transpirar, não sendo raro ver o seu corpo com espasmos e calafrios provocados pela febre.

Nesta situações, deve-mos isolar a ave imediatamente e proceder ao seu tratamento.
Se temos conhecimentos ou alguma experiência, saberemos depressa do que se trata, mas se estamos a iniciar neste campo, e o mal estar do Agaporni se apresenta de forma insólita, o melhor então é leva-lo a um criador conhecido com experiência ou a um veterinário.

Devemos também ter sempre em atenção normas de isolamento como prioridade evitar que a doença contagie todo o nosso plantel.

Actualmente através da ciência, dispomos de fármacos adequados a quase todos os tipos de enfermidades e mais importante ainda possibilita-nos a prevenção das mesmas.

Algumas das doenças mais comuns:
Ácaros:

Geralmente, os ácaros aparecem ao adquirir novas aves ou em aviários livres devido ao contacto com aves silvestres. As aves afectadas com ácaros, ficam inquietas, mexem nas penas e mostram uma debilidade geral.

Tratamento:
consiste na utilização de insecticidas próprios para aves. Manter a ave durante alguns dias numa gaiola limpa e desinfectada. Pulverizar a gaiola ou os aviários com insecticidas, deixar actuar durante alguns dias e lavar tudo.

Anemia:
Ave com bico e pele muito pálido e descorado, tem falta de apetite e apresenta emagrecimento.

Causas:
falta de glóbulos vermelhos provocada por uma deficiente alimentação, carências de vitaminas, por contágio de algum parasita, ou por falta de espaço.

Tratamento:acrescentar à dieta papa de ovo, verduras e um complexo vitamínico.

Artrite:
Detecta-se por um inchaço nas articulações, particularmente nas asas e patas, estando a ave constantemente no fundo da gaiola.

Causas:
hereditariedade, aviário húmido ou deficiente alimentação.

Tratamento:
lavar as zonas afectadas com um desinfectante próprio diluído em água e aplicar uma pomada adequada. Fornecer verduras.

Asma:
Dificuldade respiratória, muito cansaço com pouco esforço, bebe muita água e falta progressiva do apetite.

Causas:
corrente de ar, higiene das instalações, sementes de fraca qualidade e canaril muito húmido.

Tratamento:
fármaco adequado, espaço suficiente para a ave se exercitar, colocar a ave na «gaiola hospital», retirar sementes gordas e dar vegetais.

Bronquite:
Perda de apetite, narinas obstruídas, bico aberto, rouquidão, a ave agitada e não canta.

Causas:
correntes de ar, fraca renovação do ar, alterações bruscas de temperatura.

Tratamento:
isolar a ave na «gaiola hospital» à temperatura de 30º, administrar antibióticos e vitaminas A e D.

Coccidiose:
Ave com penas arrepiadas, sonolenta, sem apetite, diarreia de coloração desde o esbranquiçado ao vermelho, fraqueza, pele pálida, magreza e problemas na reprodução.

Tratamento:
administrar medicamentos adequados a esta enfermidade, adicionados à papa ou na água. Existem nas casas da especialidade, vários produtos para prevenir e curar a coccidiose.

Prevenção:
a coccidiose está directamente relacionada com cuidados gerais de higiene, alimentação bem pensada, água limpa e mudada diariamente, manejo adequado ao tipo de criação, isolamento das aves doentes, realização de exames pelo Veterinário no caso de mortalidade acentuada.

Colibacilose:

Causas:
doença provocada por um agente bacteriano com variantes, umas sem causar males maiores, convivendo pacificamente no intestino da ave e outras pelo contrário são patogenicas e resistentes a antibióticos.

Os sintomas tanto nos jovens como nos adultos manifestam-se por uma diarreia frequente e de cheiro intenso. As penas das fêmeas podem-se apresentar molhadas pela diarreia das crias, morte destas entre o 4º e 10º dia de vida.

Tratamento:
Utilizar antibióticos adequados à doença com duração média de 10 dias, sendo que devemos complementa-lo com um bom complexo vitamínico após esse período.

Diarreia:Evacuação constantemente com fezes líquidas.

Abdómen apresenta cor avermelhada.

Causas:
fraca higiene no canaril e alimentação imprópria.

Tratamento:
isolamento da ave na «gaiola hospital» e administrar um antibiótico adequado à base de Terramicina ou Aureomicina. Dar vitamina C e retirar todas as verduras e sementes negras ficando a ave só a comer alpista até o seu restabelecimento total.

Muda anormal:
Mudança das penas fora de época, irregularidade na formação das mesmas com quedas frequentes.

Causas:
mudanças bruscas de temperatura; excesso de calor ou frio; local muito húmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; Stress; baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial.

Tratamento:
administrar diariamente uma papa de boa qualidade enriquecida com vitaminas e minerais.

Proventriculite:Inflamação do papo causada por fungos, é encontrada com grande facilidade nos canários de cativeiro muito povoados e com grandes défices de higiene, provocando uma altíssima mortalidade nos jovens, em torno de 100%, normalmente entre 8 e o 9 dia de vida.

Tratamento:
acompanhamento veterinário para a escolha do melhor medicamento e sua toxicidade.

Os adultos não apresentam sintomas.

O Proventrículo apresenta-se cheio de alimentos não digeridos, na mucosa interna do órgão, uma secreção esbranquiçada que normalmente se encontra contaminada por infecções secundárias bacterianas.

Salmonelose:
A Salmonelose é provocada por um grupo de numerosas espécies de bactérias que atingem todas as aves, principalmente os passiformes.

Não existem sintomas específicos sendo alguns manifestados por asas caídas, olhos semi-fechados e uma dificuldade respiratória.

Os jovens atingidos apresentam o abdómen inflamado, fezes de cheiro intenso e líquidas e por vezes aderentes à cloaca.

A doença é mais comum nos adultos.

Na forma aguda, a morte pode ocorrer de 1º a 4º dias. Fezes diarreicas e esbranquiçadas.

Tratamento:
higiene do criador e desinfecção do ambiente muito rígida, pois, trata-se de uma doença comum ao homem e ao animal.

Em animais mortos observa-se muitas lesões nos pulmões, rins, fígado., etc.

Stress:
Ave assustada, sonolenta, abatida devido a alimentação imprópria ou excesso de antibióticos.

Causas:
sustos, barulhos repentinos no aviario, etc.

Tratamento:administrar vitaminas e eliminar os barulhos, as causas da fadiga, a deficiente alimentação, as mudanças de temperaturas e o excesso de parasitas.

Fonte: Pesquisa Diversa

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Coccidiose

Coccidiose

Fotografia: Autor Desconhecido

"Definição

A coccidiose é uma doença-parasitária-infecciosa das aves causada por um microorganismo unicelular (protozoário) que ataca tanto aves domésticas quanto aves silvestres. Esse microorganismo pertence à família Eimerilidae. Neste família os parasitas que acometem mais frequentemente as aves pertencem aos gêneros Eimeria e Isospora.

Ciclo Vital

O ciclo vital desses parasitas é realizado parte no epitélio das células intestinais e parte fora do organismo da ave. Estes ciclos podem ser diretos, envolvendo um único hospedeiro, ou indireto, envolvendo a existência de mais de um hospedeiro.

A transmissão dos coccídios dá-se geralmente de um indivíduo a outro através de alimentos ou água contaminada por fezes que contenham formas infectantes desses agentes ou, simplesmente pela presença de outra ave infectada no mesmo ambiente (transmissão aerógena). Essa contaminação constitui problema ainda, quando temos um grande número de animais da mesma espécie alojados juntos, na mesma gaiola ou viveiro ou ambiente. Por esta razão animais silvestres, no seu ambiente natural apresentam menos problemas de infestação por coccidia do que aves criadas em condições diversas do seu ambiente natural.

Expondo de uma maneira resumida o ciclo vital desse parasita, vemos que ele é composto por três fases distintas. Na primeira, que ocorre fora do organismo, o oocisto, presente nos alimentos, forração de fundo de gaiola ou água contaminadas, sofre um processo de maturação chamado esporulação. Nesta fase, dentro de casa oocisto desenvólvem 4 esporocistos, no caso de Eimeria e 2, no caso de Isospora, contendo esporoítos no seu interior. Nesta fase, o oocisto torna-se uma forma infectante que, quando ingerida e pela ação de enzimas torna-se infectante pela liberação dos esporozoítos.

As duas fases que se seguem correspodem à multiplicação e infecção das células do epitélio intestinal, gerando novas formas infectantes, que também serão liberadas, através das fezes, para o meio ambiente, infectando outras aves. É durante esse processo que ocorrem as lesões no epitélio instestinal, que ocorrem as manifestações clínicas descritas abaixo.

O sistema imune ou de defesa do organismo animal apresenta um papel de grande importância nesta doença. Na maioria das espécies, as infestações de grau leve a moderado estimulam o desenvolvimento de uma resistência para infestações posteriores. Esta imunidade tem uma duração e grau variado entre as espécies de aves. Os animais mais velhos, se comparados aos mais novos, apresentam um grau maior de imunidade em relação a estes, como consequência de infestações anteriores. Ainda, as aves mais velhas podem atuar como fontes de infecção na criação, já que podem apresentar a infecção, não desenvolvendo a doença, eliminando oocistos e transmitindo-os mais jovens.

Diagnótico

O coccidiose nas aves pode ser diagnosticada de duas maneiras. A primeira é pela observação das aves na criação. O que se vê primeiro é uma alteração no seu comportamento. As aves que estão acometidas são principalmente as mais jovens, com idade à partir de 2 meses. Estas mostram-se apáticas, com diminuição da ingestão de sementes e emagrecimento. A região da cloaca pode se mostrar "empastada". No fundo da gaiola vêem-se fezes aquosas, algumas vêzes com manchas de sangue. Esse quadro, quando muito agudo, geralmente é seguido de morte.

Outra maneira de se diagnosticar é através de exame parasitológico de amostras de fezes frescas, colhidas do fundo da gaiola. No exame microscópio observam-se formas evolutivas de Eimeria ou Isopora, em quantidades variadas, conforme o grau de infestação.

À necropsia, a nível de duodeno, observa-se espessamento de mucosa, por vezes hemorragias. Também podem ser vistas hemorragias no ceco. O conteúdo intestinal encontrase líquido e, ao longo do trato intestinal observam-se sementes não digeridas. O exame microscópico da mucosa instestinal através de raspado ou cortes histológicos, revela fonnas evolutivas de Eimeria.
A nível de criatório, este quadro pode ser encontrado generalizado ou localizado em algumas gaiolas. Ninhadas inteiras podem ser perdidas devido à infestação severa por estes protozoários.
As lesões que os oocistos provocam na mucosa intestinal, originam uma solução de continuidade, facilitando a entrada de bactérias, que acabam se somando ao quadro e agravando o quadro de mortalidade.

Controle

Para se ter uma criação em boas condições sanitárias, com relação a esta e outras doenças, são necessários alguns cuidados. Primeiro, adquirir pássaros de criatórios que tenham os cuidados sanitários adequados. Não dispensar, em hipótese alguma o período de quarentena, antes de introduzi-los juntos às outras aves e realizar, durante este período, exame parasitológico das fezes. Realizar periodicamente no criatório exames de fezes. Procurar fornecer água e alimentos de boa qualidade. Manter a higiene das gaiolas ou viveiros e limpeza de comedouros e bebedouros. A qualquer alteração no comportamento dos pássaros procurar uma ajuda especializada."

Lavínia I. Rossini, Méd. Veterinária (J. F. Laboratório)
Bibliografia
- J. F. Laboratório Patologia Animal - Curso Prático Avançado de Coccidiose Avícola -Greiner. Ellis, C. - Avian Medicine and Surgery - 1997.
-Da vis; Anderson; Karstad; Trainer - Enfermidades infecciosas e parasitarias de Ias aves silvestres. Editorial Acribia.
Fonte: Revista da União dos Criadores de Canários de Campinas UCCC

Coccidiose
Lavínia I. Rossini
Revista Pásaros Ano 14 Nro 77
Editado em 30 Maio 2010 – Criadouro Kakapo

Fonte: Criadouro Kakapo

Bactérias

"Quando um Agaporni esta encolhido, é um sinal evidente e simples de uma simples indisposição ou doença.

Um Agaporni encolhido, com a cabeça debaixo da asa, que dormita durante a maior parte do dia, come pouco ou nada, não canta e está apático, com as penas emaranhadas e a transpirar, não sendo raro ver o seu corpo com espasmos e calafrios provocados pela febre.

Nesta situações, deve-mos isolar a ave imediatamente e proceder ao seu tratamento.
Se temos conhecimentos ou alguma experiência, saberemos depressa do que se trata, mas se estamos a iniciar neste campo, e o mal estar do Agaporni se apresenta de forma insólita, o melhor então é leva-lo a um criador conhecido com experiência ou a um veterinário.

Devemos também ter sempre em atenção normas de isolamento como prioridade evitar que a doença contagie todo o nosso plantel.

Actualmente através da ciência, dispomos de fármacos adequados a quase todos os tipos de enfermidades e mais importante ainda possibilita-nos a prevenção das mesmas.

Algumas das doenças mais comuns:
Ácaros:

Geralmente, os ácaros aparecem ao adquirir novas aves ou em aviários livres devido ao contacto com aves silvestres. As aves afectadas com ácaros, ficam inquietas, mexem nas penas e mostram uma debilidade geral.

Tratamento:
consiste na utilização de insecticidas próprios para aves. Manter a ave durante alguns dias numa gaiola limpa e desinfectada. Pulverizar a gaiola ou os aviários com insecticidas, deixar actuar durante alguns dias e lavar tudo.

Anemia:
Ave com bico e pele muito pálido e descorado, tem falta de apetite e apresenta emagrecimento.

Causas:
falta de glóbulos vermelhos provocada por uma deficiente alimentação, carências de vitaminas, por contágio de algum parasita, ou por falta de espaço.

Tratamento:acrescentar à dieta papa de ovo, verduras e um complexo vitamínico.

Artrite:
Detecta-se por um inchaço nas articulações, particularmente nas asas e patas, estando a ave constantemente no fundo da gaiola.

Causas:
hereditariedade, aviário húmido ou deficiente alimentação.

Tratamento:
lavar as zonas afectadas com um desinfectante próprio diluído em água e aplicar uma pomada adequada. Fornecer verduras.

Asma:
Dificuldade respiratória, muito cansaço com pouco esforço, bebe muita água e falta progressiva do apetite.

Causas:
corrente de ar, higiene das instalações, sementes de fraca qualidade e canaril muito húmido.

Tratamento:
fármaco adequado, espaço suficiente para a ave se exercitar, colocar a ave na «gaiola hospital», retirar sementes gordas e dar vegetais.

Bronquite:
Perda de apetite, narinas obstruídas, bico aberto, rouquidão, a ave agitada e não canta.

Causas:
correntes de ar, fraca renovação do ar, alterações bruscas de temperatura.

Tratamento:
isolar a ave na «gaiola hospital» à temperatura de 30º, administrar antibióticos e vitaminas A e D.

Coccidiose:
Ave com penas arrepiadas, sonolenta, sem apetite, diarreia de coloração desde o esbranquiçado ao vermelho, fraqueza, pele pálida, magreza e problemas na reprodução.

Tratamento:
administrar medicamentos adequados a esta enfermidade, adicionados à papa ou na água. Existem nas casas da especialidade, vários produtos para prevenir e curar a coccidiose.

Prevenção:
a coccidiose está directamente relacionada com cuidados gerais de higiene, alimentação bem pensada, água limpa e mudada diariamente, manejo adequado ao tipo de criação, isolamento das aves doentes, realização de exames pelo Veterinário no caso de mortalidade acentuada.

Colibacilose:

Causas:
doença provocada por um agente bacteriano com variantes, umas sem causar males maiores, convivendo pacificamente no intestino da ave e outras pelo contrário são patogenicas e resistentes a antibióticos.

Os sintomas tanto nos jovens como nos adultos manifestam-se por uma diarreia frequente e de cheiro intenso. As penas das fêmeas podem-se apresentar molhadas pela diarreia das crias, morte destas entre o 4º e 10º dia de vida.

Tratamento:
Utilizar antibióticos adequados à doença com duração média de 10 dias, sendo que devemos complementa-lo com um bom complexo vitamínico após esse período.

Diarreia:Evacuação constantemente com fezes líquidas.

Abdómen apresenta cor avermelhada.

Causas:
fraca higiene no canaril e alimentação imprópria.

Tratamento:
isolamento da ave na «gaiola hospital» e administrar um antibiótico adequado à base de Terramicina ou Aureomicina. Dar vitamina C e retirar todas as verduras e sementes negras ficando a ave só a comer alpista até o seu restabelecimento total.

Muda anormal:
Mudança das penas fora de época, irregularidade na formação das mesmas com quedas frequentes.

Causas:
mudanças bruscas de temperatura; excesso de calor ou frio; local muito húmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; Stress; baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial.

Tratamento:
administrar diariamente uma papa de boa qualidade enriquecida com vitaminas e minerais.

Proventriculite:Inflamação do papo causada por fungos, é encontrada com grande facilidade nos canários de cativeiro muito povoados e com grandes défices de higiene, provocando uma altíssima mortalidade nos jovens, em torno de 100%, normalmente entre 8 e o 9 dia de vida.

Tratamento:
acompanhamento veterinário para a escolha do melhor medicamento e sua toxicidade.

Os adultos não apresentam sintomas.

O Proventrículo apresenta-se cheio de alimentos não digeridos, na mucosa interna do órgão, uma secreção esbranquiçada que normalmente se encontra contaminada por infecções secundárias bacterianas.

Salmonelose:
A Salmonelose é provocada por um grupo de numerosas espécies de bactérias que atingem todas as aves, principalmente os passiformes.

Não existem sintomas específicos sendo alguns manifestados por asas caídas, olhos semi-fechados e uma dificuldade respiratória.

Os jovens atingidos apresentam o abdómen inflamado, fezes de cheiro intenso e líquidas e por vezes aderentes à cloaca.

A doença é mais comum nos adultos.

Na forma aguda, a morte pode ocorrer de 1º a 4º dias. Fezes diarreicas e esbranquiçadas.

Tratamento:
higiene do criador e desinfecção do ambiente muito rígida, pois, trata-se de uma doença comum ao homem e ao animal.

Em animais mortos observa-se muitas lesões nos pulmões, rins, fígado., etc.

Stress:
Ave assustada, sonolenta, abatida devido a alimentação imprópria ou excesso de antibióticos.

Causas:
sustos, barulhos repentinos no aviario, etc.

Tratamento:administrar vitaminas e eliminar os barulhos, as causas da fadiga, a deficiente alimentação, as mudanças de temperaturas e o excesso de parasitas.

Fonte: Pesquisa Diversa

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